“Preguiçoso!”
“Bagunceiro!”
“Gênio!”
“Desajeitado!”
Atire a primeira pedra quem nunca ouviu ou chamou uma criança por esse ou outros “nomes”!
Infelizmente, temos um padrão cultural de rotular e diferenciar nossas crianças a partir daquilo que consideramos ser sua “personalidade”. Ledo engano!
Na primeira infância, o cérebro da criança está em formação, ele é imaturo e por esse motivo, a criança ainda não tem um referencial sobre si, além de ser incapaz de interpretar o que os adultos falam. Crianças entendem de forma TOTALMENTE LITERAL!
Somos nós pais, com aquilo que fazemos e falamos, que direcionaremos a verdade que a criança tomará para si.
Assim, quando uma criança escuta que ela é muito preguiçosa, ela não entende que aquilo é uma “força de expressão” e sim, acreditam que SÃO preguiçosas e tomam esse rótulo como seu “guia”, sua VERDADE. E esses discursos sendo repetidos com frequência moldam o pensamento da criança sobre si e direcionam seu comportamento para corresponder a esse padrão criado por nós.
Na nossa incompreensão sobre o funcionamento neural da criança, acabamos estimulando e reforçando o comportamento gerador de conflito, além de ofuscar a real necessidade da criança e o que realmente está por trás daquele “rótulo”!
Na rotina do dia a dia, na hora da “raiva”, tente apenas lembrar que eles estão aprendendo sobre si e sobre o mundo.
O que fazer então?!? Não diga “Você é preguiçoso!” mude para “Porquê você está com dificuldade para fazer isso?”
Afirmações negativas serão carregadas ao longo da vida! Mudar a forma de falar com seu filho, com certeza, fará sua relação com ele ser melhor!
O que achou da informação? Fez sentido para você? Me conte nos comentários!
Roberta Ocaña | Psicóloga Materna Infanto Juvenil | Pós Graduada em Psicologia da Infância| Especialista em Ludoterapia|
Atendimento Presencial e Online | 11-99757-2125
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